quinta-feira, 19 de novembro de 2020

     Concurso Cientista por um Dia - 2020-2021


Página internacional do Concurso:

Cientista por um dia -  2020-2021 é um concurso
de redação criado para dar aos estudantes do mundo inteiro uma oportunidade de experimentarem como é a vida de um cientista na NASA.

A 18ª edição do Concurso  conta com a participação de diversos Países.

Para esta edição do concurso de redação, convidamos todos os estudantes a explorar três luas que a sonda Voyager 2 da NASA visitou brevemente durante sua jornada histórica pelo sistema solar.

Sua tarefa é estudar três luas de Urano: Ariel, Oberon e Titânia. Em seguida, escolha a lua que você acha que seria a melhor opção para retornar com outra espaçonave para aprender mais sobre esses mundos incríveis.

Em janeiro de 1986, a poderosa espaçonave atingiu o sistema de Urano. A Voyager 2 obteve muitas imagens. Essas visitas foram muito breves, e só sabemos como é um lado dessas luas distantes.

Qual dessas três luas inspira você a explorá-la mais? O que o anima sobre o que aprendemos até agora? O que você espera que encontremos se voltarmos a esses lugares?

Continuando na tradição iniciada pela missão Cassini para Saturno, o Concurso Cientista por um Dia (Scientist for a Day) desafia os alunos das séries do segundo segmento do ensino fundamental e do ensino médio a pensar como cientistas da NASA. 

As redações dos estudantes vencedores serão publicadas na página do Radioisotope Power Systems da NASA.

Nessa edição do concurso as redações podem ter no máximo 300 palavras.

Todos os estudantes participantes receberão um certificado eletrônico de participação com as imagens das três luas que estudaram.

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Os tópicos, nessa 18ª Edição do Concurso para 2020-2021, são:


Tópico 1 - ARIEL

O complexo terreno de Ariel é visto nesta imagem. Esta é a melhor imagem colorida da lua de Urano obtida pela Voyager 2. Crédito de imagem: NASA / JPL

Descoberta
Ariel foi descoberto em 24 de outubro de 1851 por William Lassell, um dos grandes astrônomos amadores da Inglaterra do século 19, que usou a fortuna que fez no ramo da cervejaria para financiar seus telescópios.

Visão Geral
Acredita-se que todas as maiores luas  de Urano, incluindo Ariel, consistam principalmente de quantidades aproximadamente iguais de gelo de água e rocha de silicato. O dióxido de carbono também foi detectado em Ariel.

A superfície de Ariel parece ser a mais jovem de todas as luas de Urano. Tem poucas crateras grandes e muitas pequenas, indicando que colisões de baixo impacto bastante recentes eliminaram as grandes crateras que teriam sido deixadas por ataques muito maiores e anteriores. Acredita-se que Ariel também tenha tido a atividade geológica mais recente das luas maiores de Urano. É cortado por "grabens", que são vales delimitados por falhas.

Ariel tem a superfície mais brilhante das cinco maiores luas de Urano, mas nenhuma delas reflete mais do que cerca de um terço da luz do Sol que as atinge. Isso sugere que suas superfícies são escurecidas por um material carbonáceo. O brilho de Ariel aumenta dramaticamente quando está em oposição - isto é, quando o observador está diretamente entre ela e o Sol. Isso indica que sua superfície é porosa, lançando sombras que diminuem a refletividade quando iluminada em outros ângulos.

Mais informações sobre Ariel estão disponíveis no link: 


Tópico 2 - OBERON


Esta foto de Oberon da Voyager 2 é a melhor imagem da segunda maior lua de Urano obtida pela  espaçonave . Crédito de imagem: NASA / JPL

Descoberta
Oberon foi descoberta em 11 de janeiro de 1787 por William Herschel.

Visão Geral
Oberon é a segunda maior lua de Urano. Descoberta em 1787, pouco se sabia sobre esta lua até que a Voyager 2 passou por ela durante o sobrevoo de Urano em janeiro de 1986. Oberon tem muitas crateras ― semelhante a Umbriel ― especialmente quando comparada a três outras luas de Urano: Ariel, Titânia e Miranda. Como todas as grandes luas de Urano, Oberon é composta por aproximadamente metade de gelo de água e metade de rocha. Oberon tem pelo menos uma grande montanha que se eleva cerca de 6 km da superfície.

Mais informações sobre Oberon estão disponíveis no link: 

Tópico 3 - TITÂNIA

Esta composição colorida de alta resolução de Titânia foi feita a partir de imagens da Voyager 2 tiradas em 24 de janeiro de 1986, quando a espaçonave se aproximava de Urano. Crédito de imagem: NASA / JPL



Descoberta
Titânia foi descoberta em 11 de janeiro de 1787 pelo astrônomo britânico William Herschel.

Visão Geral
Titânia é a maior lua de Urano. Imagens tiradas pela Voyager 2 quase 200 anos após a descoberta de Titânia revelaram sinais de que a lua era geologicamente ativa.

Um sistema proeminente de vales com falhas, alguns com quase 1.000 milhas (1.609 quilômetros) de comprimento, é visível perto do terminador (linha de sombra). As depressões quebram a crosta em duas direções, uma indicação de alguma extensão tectônica da crosta de Titânia. Depósitos de material altamente refletivo, que podem representar geada, podem ser vistos ao longo das paredes do vale voltadas para o Sol.

A lua tem cerca de 1.000 milhas (1.600 quilômetros) de diâmetro. A cor cinza neutra de Titânia é típica da maioria das significativas luas de Urano.

Mais informações sobre Oberon estão disponíveis no link: 

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Escolha o destino que você acha que seria o melhor lugar para voltar com outra espaçonave para aprender ainda mais sobre esses mundos incríveis. Aprenda o que puder sobre esses mundos distantes e misteriosos e escolha um que você gostaria de explorar mais. Em seguida, escreva uma redação com no máximo 300 palavras nos dizendo por que você enviaria uma espaçonave robótica para investigar a lua que você escolheu.

O concurso de redação de 2020-2021 é patrocinado pelo programa Radioisotope Power Systems. Este é o grupo da NASA que desenvolve a tecnologia de energia que permite às naves espaciais explorar os planetas e luas do sistema solar exterior. Para mais informações sobre a Radioisotope Power Systems, visite https://rps.nasa.gov

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O tópico escolhido deve ser aquele que, em sua opinião, satisfaça as seguintes condições: 

Qual dessas três luas inspira você a explorá-la mais? O que o anima sobre o que aprendemos até agora? O que você espera que encontremos se voltarmos a esses lugares?

As razões dessa escolha deverão ser explicadas na redação.

Neste processo, além dos alunos aprenderem a pensar como cientistas defendendo o seu alvo escolhido, como fazem os cientistas da NASA, eles irão adquirir prática na escrita de Redações.

Os vencedores serão divulgados nas páginas nacional e internacional do Concurso. Haverá um vencedor para cada tópico em cada uma das categorias (no total serão 9 vencedores).

As inscrições para "Cassini - Cientista Por Um Dia" Estarão abertas até o dia 14 de março de 2021 (o Regulamento está disponível abaixo).

Estaremos recebendo as inscrições no período de 20 de novembro de 2020 a 14 de março de 2021.
(Devido ao momento especial que vivemos, e em atendimento a solicitação que recebemos de vários professores, houve uma mudança na data limite para envio das redações) 

Participem!!!

Boa redação à todos!

Em breve mais novidades!!!

Um fraterno abraço,


Organização do Concurso "Cientista por um Dia" no Brasil

Equipe do Clube de Astronomia Louis Cruls 

Mais informações sobre o Clube de Astronomia Louis Cruls estão disponíveis no seguinte endereço:
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Regulamento do Concurso 

"Cientista Por Um Dia" - 18ª Edição - 2020-2021 


Data limite: As inscrições para o concurso, no Brasil, serão aceitas até às 23:59h (horário de Brasília) do dia 14 de março de 2021. 

As inscrições serão preferencialmente realizadas através do e-mail:





- O concurso é aberto a todos os estudantes. Nesse blog estaremos recebendo inscrições de estudantes de escolas do Brasil, do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio.
- Estudantes de outros países devem contactar seus Coordenadores Locais.
- Os estudantes podem trabalhar sozinhos ou em equipes compostas de, no máximo, 4 estudantes.
- Todas as redações devem ser originais. Inscrições com material que não seja original (plágio de algum trabalho) serão desqualificadas.
- Cada estudante (ou grupo de estudantes) pode submeter apenas uma redação.
- Não devem ser incluídas informações de contato (e-mail, endereço, etc.) de estudantes menores de 18 anos. Toda a comunicação será realizada entre a Coordenação do Concurso e os professores ou responsáveis.
- As redações devem ter no máximo 300 palavras. Redações com um número maior de palavras serão desqualificadas. Não devem ser incluídos URLs (links para sites) no corpo da redação.
- Os nomes e informações de contato não estão incluídas na contagem das 300 palavras.
- O texto das redações deve ser enviado (sem imagens ou anexos) dentro do próprio corpo do e-mail. O texto enviado como arquivo anexo não será aceito para o concurso.
- A capacidade de comunicação é uma importante parte na vida de um cientista. Assim, além das ideias expressas, também serão avaliadas no texto, a ortografia e a gramática.


- As redações serão divididas em três categorias:

Ensino Fundamental I- 6º e 
 ano 

Ensino Fundamental II - 8º e 9º ano 

Ensino Médio 



Importante:  Haverá um vencedor para cada tópico em cada um grupos.

Escreva uma redação, com no máximo 300 palavras, explicando qual dos três tópicos você escolheu, e a razão dessa escolha.

- As redações devem ser escritas em português ou em inglês.

- As redações devem ser enviadas por um(a) professor(a), pai, mãe ou tutor(a) do aluno para o e-mail:


Não esqueça de incluir na redação:

- O nome completo do professor(a) ou do responsável, o e-mail e o telefone para contato com o(a) mesmo(a), além do nome e endereço da instituição de ensino. Informações iguais (incluindo o endereço completo) devem ser enviadas, se for outro(a) o(a) responsável pelo estudante.

- O(s) nome(s) e série(s) de todos os estudantes (no máximo 4) que produziram a redação.

- Cada professor somente poderá enviar no máximo três redações por turma. 


- O tema da redação nessa 18a edição do Concurso, para a edição 2020-2021 deve ser escolhido entre (o(s) estudante(s) deve(m) selecionar um dos três tópicos :


Tópico 1, Ariel

Tópico 2, Oberon

Tópico 3, Titânia


- Haverá um júri para avaliar todos os trabalhos .O júri será composto por especialistas da área. 
- Não serão aceitos recursos em relação a decisão do júri, que será soberana.
- As redações vencedoras (e um número ainda não determinado de outras redações) serão encaminhadas para o JPL/NASA.
- Todos os participantes concordam em ceder o copyright das redações para o JPL/NASA para que trechos ou redações completas sejam publicadas em páginas da NASA na internet, com informações dos nomes dos autores, idades, instituição de ensino, cidade, estado e país.
- Selecionados os vencedores, os professores (ou responsáveis) serão contatados e convidados a fornecerem uma fotografia do(s) estudante(s). Os pais ou responsáveis devem enviar uma autorização escrita para que as fotos dos vencedores sejam postadas no website do concurso.

Boa Sorte!!!

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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Olá!!! Temos a satisfação de anunciar o resultado do Concurso Cientista por um Dia – 2019-2020  
Foi uma decisão muito difícil. Recebemos excelentes redações produzidas por estudantes dos seguintes estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Piauí, Paraná, Bahia e Maranhão. 
Agradecemos a todos os estudantes, responsáveis e professores que participaram do Concurso. Todos os estudantes receberão certificado de participação.
Poderiam ser selecionados 3 vencedores em cada categoria. Um vencedor para cada um dos destinos em cada uma das 3 categorias.


Vencedores no Brasil do Concurso Cientista por um Dia - 2019-2020

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Categoria Ensino Fundamental I

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Destino: Lua de Netuno, Tritão

Estudante: Sabrina Silva Cordeiro

Idade: 10 anos (6o ano)
Professoras: Priscila Alves Cordeiro Silva e Silvana Copceski Stoinski
Escola: Centro Municipal de Ensino Joana D’Arc – Tangará da Serra – MT

A lua teimosinha

Enfim a noite chegou! Eu e minha família amamos observar as estrelas e a linda lua. Ah, como eu queria ter uma janela que me permitisse chegar rapidinho em outros planetas! Por enquanto, eu uso minha imaginação, que vai além de qualquer tecnologia!
Minha mãe, professora de geografia, me inspira para um dia ser astrônoma e criar uma janela de verdade para chegar no espaço. Em nossa última aventura espacial imaginária, ela falou sobre o planeta Netuno, que é bem gelado e tem a minha cor preferida: azul. Como eu sou muito curiosa, descobri que Netuno tem várias luas com nomes lindos. Tritão, a maior lua, me chamou a atenção por girar no sentido oposto às demais. Como assim? Uma lua teimosinha que gira ao contrário de suas amigas... só podia esconder muitos mistérios.
Naquela noite fiquei horas com Tritão em meus pensamentos: – Poderia existir vida em Tritão? Imaginem morar em uma lua? Isso seria bem legal! – perdida em meus pensamentos, adormeci...
Na madrugada ouvi um barulho e o Robin começou a latir. Fiquei assustada, mas minha curiosidade foi maior que o medo. Pelo cantinho da cortina olhei e fiquei pasma: – Uma espaçonave chamada Trident no quintal de casa? – Robin entrou pela pequena porta que tinha o símbolo da NASA. Era meu sonho conhecer uma espaçonave de verdade. Não hesitei e em um piscar de olhos eu já estava lá dentro, a pequena porta se fechou e a espaçonave decolou.
– Para onde estamos indo? – Gritei – e ouvi uma voz robotizada:
– Nosso destino é Tritão, lua de Netuno!
Eu sabia que apenas a sonda Voyager II tinha chegado tão perto de Netuno em 1989, mas inexplicavelmente eu também estava indo para lá e já avistava o planeta Terra, uma bolinha azul no espaço.
Eu segurei o Robin e trêmulos, entramos na atmosfera de Tritão em minutos. – Mas é claro que não vamos sair, Robin! Aqui a temperatura é congelante e se aproxima de -235°C. Nem pinguim meu amigo!
A espaçonave pousou no lado de Tritão que estava clarinho. Quando a sonda passou por aqui em 1989 estava escuro. Eu avistei um campo nevado imenso com crateras na superfície que cuspiam plumas gigantes e assustadoras. Pelo compartimento pressurizado, jogamos um pequeno objeto na superfície de Tritão, onde formou uma rachadura e espirrou jatos de água. – Certamente nas profundezas dessas crateras havia um oceano imenso de água! - Eu fiquei pensando... – nada poderia habitar este lugar além de micróbios –. Além de entediante, nada tinha cor, apenas micróbios conseguiriam viver em locais assim tão entediantes.
– Qual o objetivo de terem me trazido até Tritão? – Perguntei.  A voz robótica respondeu:
– Olá Sabrina, você foi enviada em missão e suas conclusões sobre existência de água e microrganismos são valiosas.
Ouço vozes e me assusto: – Seres extraterrestres congelantes para me capturar? – Mas, uma voz dócil e conhecida diz:
– Filha, acorde, vai se arrumar para ir à escola!
– Como assim, era apenas um sonho?

 – Filha, nunca desista dos seus sonhos – disse minha mãe.


Destino: Lua de Plutão, Caronte

Estudante: Mariana Sanglard Furtado e Carvalho
Idade:   (estudante do 7o ano)
Responsável: Ronei Nunes Carvalho

Escola: Manhuaçu - MG

The discovery

Another day of hard work , Robert and I are trying to find out more about Pluto’s orbit around the sun.
                -  Don’t you see anything strange? – I ask.
                - What ? – he inquieres.
                - Pluto is different , more enlogated.
                -  How I didn’t realize it!
                - Moreover it looks like something is moving around Pluto.
                Looking through old pluto articles, I realize that an unknown star was also present.
                After hours of research I can see that it is a moon, that is, the first pluto moon.
       The name was something that intrigued me. Which to choose? There are so many options. until a brilliant idea came to me: charon. It was the perfect name, besides having the first four letters equal to my wife's name it is the name of the mythological boatman who carries souls across the river acheron, one of the five mythical rivers that surround the pluto underworld.

       And this is the history of the Discovery of charon , the first moon of pluto.

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Categoria Ensino Fundamental II

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Destino: Lua de Netuno, Tritão

Estudante: Lucas Henrique Gonçalves Ribeiro 

Idade: 17 anos (9o ano)
Professora: Marcela Barreto
Escola: Colégio Estadual Constantino Fernandes – Campos dos Goytacazes – RJ

O Universo, algo impossível de imaginar quando se trata de dimensões, quantidade de galáxias, sistemas solares e todos os tipos de corpos espaciais. 
Mas dentro dessa vastidão incalculável há um astro que desperta interesse particular, inicialmente devido ao seu nome, que tem origem na mitologia.
Ele é Tritão, a maior das quatorze luas do planeta Netuno; seu nome é oriundo da mitologia grega, onde Tritão é um deus marinho filho de Poseidon, que é o deus dos mares e oceanos. Na mitologia romana, Netuno é o correspondente de Poseidon.
O conhecimento atual sobre Tritão mostra um astro peculiar, que causa interesse especial.
É o único satélite natural do sistema solar que possui órbita retrógrada, ou seja, sua órbita é em sentido contrário à rotação do seu planeta.
Suas características, inicialmente desinteressantes, revelam um ambiente de beleza diferenciada e fascinante, com superfície vulcânica, fenômenos de criovulcanismo, erupções de gelo e atividades de gêiseres de nitrogênio líquido fervente.
 Embora extremamente frio, com temperatura de aproximadamente -240ºC, sendo a lua mais fria do seu sistema solar, é possível admirá-lo como uma imensa esfera de gelo com atividades naturais de intensidade incalculável, proporcionando dinamismo incomparável no seu ambiente.
Viajando na imaginação, se hipoteticamente fosse possível projetar um veículo espacial que conseguisse chegar em Tritão e suportasse as condições adversas de sua natureza, se o ser humano pudesse também chegar lá e suportasse essas condições, o satélite poderia ser uma fonte de energia extraordinária que seria extraída das forças fenomenais que emanam das atividades naturais que nele ocorrem.
Comparando com nosso planeta Terra, Tritão pode ser colocado em condição de inferioridade, dependendo do padrão de relação.
Na Terra, a exuberância de vida, de variações de ambientes naturais, de cores, de seres vivos, é incomparável. A Terra é um paraíso no Universo, porém está sendo degradada pelas ações dos seres humanos, os maiores beneficiários de suas maravilhas, mas podem transformar esse belo e aprazível planeta numa esfera desértica e inóspita.
Mesmo que outros corpos espaciais sejam belos e maravilhosos sem presença de vida, isso ocorre naturalmente, de acordo com a formação e peculiaridades de cada um no processo de transformação do Universo. Como Tritão, que mesmo gélido, tem sua beleza peculiar com o dinamismo de sua natureza.
No Universo, cada corpo espacial é maravilhoso conforme suas características e devem ser contemplados e admirados como são.
Entre esses magníficos objetos, Tritão terá sempre destaque como satélite natural peculiar. Como na mitologia de onde seu nome é oriundo, como um deus que domina e controla seu ambiente, Tritão mantém suas particularidades e dinamismo de sua natureza sob seu domínio e mostra seu esplendor até onde o conhecimento humano abrange.
Como tudo no Universo, Tritão tem sua importância na complexidade e perfeição que o conhecimento humano não alcança.   

Destino: Lua de Urano, Miranda

Estudante: João Guilherme De Assis Rossi 

Idade:    (estudante do 9o ano)
Professora: Patricia Casagrande 

Escola: Avance Colégio e Cursos - Tangará da Serra - MT

O poder que representa voltar à lua

A lua Miranda foi descoberta em 1948 pelo astrônomo Gerard Kuiper, e, apesar de não ser o maior satélite de Urano, foi dele que a sonda espacial Voyager 2 mais se aproximou. Desde então, o pequeno satélite tornou-se interessante para a astronomia, pois sua superfície é diferente de qualquer outra no sistema solar, com diversos tipos de rocha e gelo.
Miranda é a lua mais próxima de Urano e gira em sentido anti-horário. Muitas teorias são ditas sobre sua forma, como a de que sua irregularidade é devido à colisão com outro corpo celeste o qual, posteriormente, voltou a ser agregado resultando, assim, num objeto “remendado” que é hoje. Essa característica leva-nos a associar Miranda a Frankenstein, personagem que, de acordo com a ciência, é um ser humano perfeito, mas na visão das “pessoas comuns” é um monstro. Certamente tal comparação não foi feita em vão, já que em Miranda possa existir minerais ‘‘perfeitos’’, um mineral com as mesmas propriedades do nióbio, por exemplo, do ferro ou de algum substituto desses recursos tão preciosos para os interesses capitalistas e, consequentemente, para as revoluções tecnológicas que ocorrem no mundo.
A disputa pelo poder do capital mundial está mais acirrada a cada dia e a “conquista” de levar novamente o homem à lua é a maior ação capaz de representar poder e domínio para um país. A expedição é tão importante que, tendo em vista o interesse capitalista atual, a nação capaz de realizar novamente tal façanha teria um avanço tecnológico imensamente maior e seria líder no desenvolvimento da evolução tecnológica. Outro fator importante é que o interesse sobre a exploração de Miranda, as possíveis descobertas e especulações sobre um lugar habitável para o ser humano, certamente, seria motivo de disputa e discórdias entre nações como os Estados Unidos, China, Rússia, entre outras, fator que pode acarretar num provável embate semelhante à Guerra Fria. Isso porque o valor das descobertas e dos materiais coletados é uma incógnita, mas com toda certeza irá custar muitos milhões para a pesquisa.
Do outro lado, ficam os vários países subdesenvolvidos e emergentes, que, atualmente, cada vez mais se distanciam do mercado mundial, pois pouco investem em pesquisa, ciência e tecnologia, como é o caso do Brasil, Argentina, Chile, México, entre outros. Essas nações deveriam ir em busca da oportunidade para evoluir, apoiando-se com seus recursos, já que, após o descobrimento de minérios e de outros recursos, poderiam mandar sondas para descobrir mais coisas sobre o espaço, estando no páreo com as nações mais poderosas do mundo, além das benfeitorias que isso produziria para tais países como a melhoria na educação desses países, desenvolvimento tecnológico e, quem sabe a produção própria de espaçonaves, sondas, ônibus espaciais e muito mais.

Enfim, a disputa pelas descobertas espaciais é o um sonho do ser humano. Porém, esse desejo pode ser um perigo para nós, porque interesses e disputas geram guerras e guerras causam morte e talvez a extinção dos habitantes da Terra. Então, o fascínio pelos mistérios de Miranda pode acarretar em maravilhas e desgraças, mas, com cuidado, tudo poderá ficar bem!

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Categoria Ensino Médio

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Destino: Lua de Netuno, Tritão

Estudante: Myllena Roberto de Farias

Idade: 15 anos (1o ano)
Professora: Denilso G. Delfrate
Escola: Colégio Vicentino São José – Curitiba – PR

O Mistério de Um Satélite Gélido
Haviam se passado dezessete dias após o descobrimento de Netuno, quando em 10 de outubro de 1846, o astrônomo William Lassel se surpreendeu ao avistar o que viria a ser a maior lua de Netuno, Tritão. Seu nome dado pelo astrônomo francês Camille Flammarion em 1880, proveniente da mitologia é homenagem  ao filho  primogênito de Netuno e Salácia. Seu poderoso nome não é sua única característica respeitável, são notáveis seus gêiseres extremamente intensos que expelem nitrogênio líquido, metano e amônia.
Esta lua, mergulhada em um oceano estrelado, nada pelo espaço com uma órbita retrógrada e foi formada por inúmeras fusões, tem possivelmente divisões semelhantes às da Terra, que incluem núcleo, manto e crosta. É extremamente fria, com uma temperatura média de – 235°C. A maior parte de sua superfície é formada principalmente por uma camada de gelo, e sua atmosfera possui nitrogênio, monóxido de carbono e metano. Uma análise de sua superfície poderia, nos levar ao passado e confirmar a hipótese de que lua tenha sua origem no Cinturão de Kuiper sendo posteriormente capturada pela gravidade de Netuno, o que poderia explicar sua órbita um tanto excêntrica.
O que mais chama atenção para Tritão, é que esse satélite natural pode ser realmente um deus dos mares, quando considerada a possibilidade da existência de um oceano em seu interior.
Tritão é uma lua brilhante, figurativamente e literalmente, com seu albedo relativamente alto, de diminuição periódica, permite uma absorção de calor cada vez maior. Se a camada de gelo que a reveste for suficientemente fina, as fricções por forças de maré, teriam como consequência, mais aquecimento e somando isso à possível presença de amônia, que reduz o ponto de congelamento, as chances da existência de tal oceano subterrâneo aumentam.
Tritão possui elementos em comum com a atmosfera primitiva da Terra, podendo nos levar a refletir sobre a possibilidade do surgimento de vida, até mesmo com um diferente tipo metabólico, com exclusividades e diferenças que não podemos ainda compreender.
 Suas inúmeras extravagâncias elevam os motivos para explorá-la. Se fosse possível de alguma maneira, mergulhar em seus enormes gêiseres, até suas profundezas, utilizando robôs guiados ou até mesmo sondas submarinas, para investigar o oceano em seu interior, aprender como ele se formou pode nos ajudar a entender como potenciais formas de vida podem surgir e se desenvolver.

Estudar Tritão mais profundamente, pode ser de extrema importância para que possamos avançar um passo em nossa busca pela compreensão de novas formas de vida.  Portanto é preciso aproveitar o momento em que coexistimos com uma lua tão fascinante, pois Tritão não existirá para sempre, a cada órbita se aproxima mais de Netuno, tornando seu choque inevitável, como se retornasse de uma longa viagem pelo espaço ao encontro de seu pai mitológico.  Enquanto isso, talvez seja possível ouvir sutilmente o som de uma Charonia tritonis sendo tocada em harmonia com a Cavatina de Beethoven, última composição presente no disco dourado da Voyager 2 que agora vaga por algum lugar do universo.
Destino: Lua de Plutão, Caronte


Estudante: João Paulo Santos Malaquias

Idade: 17 anos
Professora: Lara Rodrigues
Escola: Colégio Objetivo – Uberlância – MG

Caronte

A partir de 2006, os livros didáticos tiveram que ser reescritos devido a uma decisão histórica, o rebaixamento de Plutão a planeta anão. Porém, mesmo com essa categoria, o nono planeta do Sistema Solar possui mais satélites naturais em comparação com a terra, são quatro a mais. Sua maior lua, a Caronte, carrega vários mistérios a serem descobertos, como a composição e o que se pode encontrar por lá.

Primeiramente, em 1978, em um telescópio do Observatório Naval dos EUA, o astrônomo James Christy fortuitamente fez a descoberta do que seria nomeado a maior lua de Plutão, a Caronte. Com cerca de 1207 km de diâmetro, esse satélite natural guarda grandes mistérios a serem descobertos. Entretanto, depois das imagens obtidas com a aproximação da sonda New Horizons em 2015, a ciência avança mais um passo na identificação da composição química desse lugar. Em análises minuciosas dessas fotografias, cientistas dizem que plutão coloriu sua principal lua. Isso porque é notável uma coloração polar avermelhada resultante da transformação do metano liberado pela atmosfera de Plutão e aprisionado pela gravidade de Caronte e transformado, em virtude da baixa temperatura da superfície do pólo da lua, em hidrocarbonetos e materiais orgânicos vermelhos, que também podem ser chamados de tolina.

Adicionando a novas descobertas, podemos destacar aspectos físicos detectados nas imagens feitas pela sonda New Horizons como o cinturão de fraturas e desfiladeiros com mais de 1.600 quilômetros, ou seja, mais de quatro vezes mais extenso que o Grand Canyon. Isso revela uma instabilidade geológica titânica em um passado da lua. Devido a essas amostragens, o cientista Cathy Olkin do projeto New Horizons disse que provavelmente tinha um oceano sob a superfície de Caronte, e quando o oceano congelou, o gelo se expandiu e quebrou a superfície.


Dessa forma, a descoberta de James Christy e as novas descobertas possibilitadas pelas imagens feitas através da sonda New Horizons são, indubitavelmente, essenciais para a manutenção e o avanço da ciência astronômica e suas tecnologias. Também dando esperanças ao fervor científico nos mundos oceânicos no sistema solar.