sexta-feira, 8 de abril de 2016

Vencedores no Brasil do Concurso Cassini Cientista por um Dia - 2015

Categoria: Ensino Médio

Título: “Júpiter: A Maravilha do Sistema Solar”
Alvo: Júpiter
Estudante : Pedro Nicholas Peres Paes 
Idade: 16 anos
Escola: CEFA Objetivo
Cidade: Campos dos Goytacazes – RJ
Responsável: Everton Fabio Nunes Paes  


Júpiter: A Maravilha do Sistema Solar
                                                                                                   
   Na minha opinião, as imagens que podem ser capturadas de Júpiter são as mais importantes neste momento, pois elas podem ajudar os engenheiros a construírem ou atualizarem suas ferramentas de busca por exoplanetas . Mas, por que isso é tão importante no momento?  Os estudos dos exoplanetas são alvos muito promissores para o que pode ser a maior descoberta da história humana. Planetas habitáveis ou que possuem vida, a nossa raça tem essas dúvidas desde os primórdios da astronomia.  Será que estamos, como disse Carl Sagan, realmente sozinhos em um grão de poeira numa escuridão profunda e vazia vagando pelo espaço? Acho que está na hora de tirarmos essa pulga de trás da orelha de uma vez por todas.
   Os projetos que buscam planetas desconhecidos vem tendo enorme sucesso, o melhor exemplo que temos hoje é o Telescópio Kepler que constantemente vem descobrindo planetas que possivelmente podem abrigar vida e planetas que são muito parecidos com a nossa própria Terra. Se focarmos nesse objetivo poderíamos construir telescópios totalmente melhorados e atualizados, dentro de pouco tempo descobriríamos planetas que estavam à nossa frente, mas que não podíamos enxergar. Nossos horizontes podem ser ampliados com tudo isso.
   E algo que recentemente entrou na mídia mundial, possa talvez ser solucionado. Nós sabemos que existem evidências fortes de que haja um nono planeta no sistema solar, graças as pesquisas de Konstantin Batygin e Mike Brown e se avançarmos nas nossas tecnologias para detectar  exoplanetas , estaremos também ampliando nossas capacidades de detecção de corpos celestes dentro do sistema solar e com isso poderíamos identificar novos cometas, asteróides, planetas e as luas desses planetas e fazer descobertas incríveis para a ciência .
   Além do mais, estaríamos tirando fotos das luas de Júpiter também, uma vez que sabemos que a lua Europa é uma grande candidata a abrigar vida. Os cientistas acreditam que possa haver um oceano embaixo do gelo da superfície que cobre o planeta. “O que nos leva a pensar o que pode estar nadando por ali?” disse Niel deGrasse Tyson em Cosmos: A Space Time Odyssey.Todas essas questões estão em jogo aqui.
   É muito interessante estudar Saturno e suas luas, sobre a formação de seus anéis a partir de uma lua destruída, sobre o método de medição de distância e outras partes físicas. Mas, por mais estranho que pareça eu dizer que um satélite a um bilhão e meio de quilômetros de distância deveria capturar as imagens de Júpiter, eu ainda afirmo que é o melhor a se fazer. 
   Quando fui ao encontro do Louis Cruls Astronomy Club, o clube de astronomia da minha cidade, Campos dos Goytacazes, no dia 8 de março de 2016, pude ver mais de perto por meio de três telescópios diferentes, a beleza das faixas de Júpiter e suas luas, que estão em uma dança continua a bilhões de anos e que se entrelaçam pelo cosmos, no maior planeta do sistema solar, que estava a apenas 628 milhões de quilômetros do nosso planeta. Foi inesquecível.

Título: “Buscando por Respostas”
Alvo: Júpiter
Estudante: Maria Gisllany Bezerra Silva
Idade: 18 anos
Escola: Escola Estadual 13 de Maio
Cidade: Tangará da Serra - MT
Professoras: Joselaine Oliveira Santos and Silvana Copceski Stoinki


Buscando por respostas

             Quatro pontos luminosos orbitando um astro central, foi o que, em 1610, Galileu Galilei observou ao apontar uma pequena luneta para Júpiter, antes conhecido como estrela errante. Os pontos luminosos se tratavam das principais luas de Júpiter, os desenhos do astrônomo, resultado de suas sucessivas observações, o levou a conclusão de que estes pontos giravam em torno de Júpiter, Galileu não sabia ao certo do que se tratava, mas algo, naquele instante estava certo, as grandes descobertas científicas
         Em um intervalo de apenas 400 anos, a exploração do espaço partiu de uma pequena luneta para as mais complexas máquinas, com poderes inimagináveis. Com o programa Marine, a NASA iniciou o lançamento de outras sondas que mergulhando sistema solar adentro, resultou em uma série de incríveis descobertas. Um dos planetas que carrega inúmeros mistérios intrigando cientistas de todo o mundo é Júpiter que dista aproximadamente 770.106  km do Sol. Em 1979 informações sobre seus discretos anéis foram detalhados pelas sondas Voyager 1 e 2. 
       A matéria que o constitui equivale ao dobro da soma da massa de todos os outros planetas, é extremamente massivo, por isso, possui um forte abraço gravitacional. Este fenômeno definiu seus anéis e mais de 60 satélites naturais. Sua forte magnetosfera contrai níveis altíssimos de radiação. A atmosfera é formada primariamente por Hidrogênio e Hélio, um dos fatores que levou os cientistas a concluírem que Júpiter poderia ter sido uma estrela em formação, sem peso o bastante para resultar uma fusão nuclear, se transformou em planeta. Hoje há evidências da existência de um pequeno núcleo sólido, porém seu caractere predominante é composto principalmente por fluídos levando aos aspectos que o caracteriza: suas notáveis faixas e sua grande mancha vermelha (um furacão ativo há séculos). Descobrir de forma detalhada o que ocasiona os fenômenos climatológicos em Júpiter é o sonho de muitos meteorologistas, ventos
que atingem 600km/h chamam atenção. Como o planeta surgiu é um grande mistério, e desvendá-lo pode levar os cientistas a descobrirem como surgiu os outros planetas e como sua presença influencia a existência de vida na Terra. 
É vida que busca vida, definição perfeita para a incansável luta pela exploração do espaço. Não só o planeta atraí olhares científicos, como também suas luas galileanas em especial Europa, composta por gelo e com indícios de oceanos submersos e locais onde a temperatura contribui para a existência de vida. Para astrônomos em busca de vida extraterrestre, a água é um fator importante, o objetivo dos cientistas é ir ainda além de Júpiter e Europa, e encontrar exoplanetas (Planeta fora do nosso sistema solar) onde suas condições possuam requisitos fundamentais para que obtenha vida. Os cientistas avaliam principalmente: sua estrela com características semelhantes ao Sol, e se encontrar em um local denominado “zona habitável”. Portanto, preparar sondas e conhecer planetas mais próximos é um importante passo para iniciar essa jornada. Para descobrir os segredos do nosso universo, estamos sozinhos? Ao observar suas escalas astronômicas é pouco provável.


Título: Anéis de Saturno e as três Luas.
Alvo: Anéis de Saturno e as três Luas.
Estudante: Nathália de Lima Catanante
Idade: 16 anos
Escola: ATEC - Associação Tangaraense de Ensino e Cultura
Cidade: Tangará da Serra - MT
Professora: Elizabet Lourdes Lorenzon


Anéis de Saturno e as três luas.
 Após vinte anos de elaboração e desenvolvimento, entende-se por Cassini-Huygens como um projeto realizado pela NASA em conjunto da ESA (Agência Espacial Europeia) e ASI (Agência Espacial Italiana), no qual uma sonda não tripulada, em um de julho de 2004, entrou em órbita do curioso planeta de tempestades hexagonais, Saturno, sexto depois do sol e segundo maior do sistema. A fim de analisar seu comportamento e características, bem como estudar suas luas e até asseverar a Teoria da Relatividade.
Sabe-se que o gigante gasoso possui seus mistérios, entre os quais se destacam o fenômeno de enormes tempestades de nuvens brancas que sucederem no polo sul há seis anos e se repetiu ano passado no hemisfério Norte, a sua magnetosfera que interfere medir a duração do tempo no planeta, o vórtice hexagonal no polo norte o qual fora desvendado ano passado, e finalmente seus anéis. Saturno apresenta o mais lindo, complexo, denso e brilhante conjunto de anéis planetários de todo o sistema solar, compostos por gelo, poeira e material rochoso, estão situados dentro dos limites de Roche, que possuem mais de 1,5Km de espessura e apenas três metros de largura. Entretanto, as informações limitam-se no superficial.
Dessa forma, através espectrómetro de mapeamento infravermelho da sonda Cassini seria possível investigar a fundo estes anéis, sua formação, funcionamento, orbita, gravidade, reais cores, sua atmosfera diferenciada e quiçá, desvendar o grande ponto de interrogação, sua origem. Teorias afirmam que tenha se formado desde o surgimento dos planetas, outras que a estrutura veio depois com a desintegração de cometas pela força da maré ou até da colisão de algum cometa com uma lua de Saturno.
Ademais, deve-se também serem averiguados os satélites naturais que orbitam próximo aos anéis, como é o caso de Tétis, Encelado, e Mimas, não apenas em suas características e comportamento em si, mas as relações entre os corpos (no caso anéis e luas), para observar se há uma interferência, um fenômeno ou evento relevante.
Dessarte, pode-se inferir que a sonda ao focar nestes “apêndices” como denominava Galileu na primeira vez que os viu, torna-se fonte de informações, as quais podem ajudar a entender também o funcionamento dos anéis dos outros planetas, como Júpiter, Netuno e Urano. Além disso, também pode ser base para desenvolver novos instrumentos que aperfeiçoem e acelerem as pesquisas. Portanto, Cassini contribuiria em partes a chegar ao total de compreensão, da pequena porcentagem do universo conhecida pelo homem, para posteriormente expandi-la.


Categoria: Ensino Fundamental


Título: Desilusão Amorosa no Espaço
Alvo: Anéis de Saturno e as três Luas.
Estudantes: Ana Carolina Porto da Silva (14 anos), Daniel de Souza Pessanha (14 anos), Francine de Souza (16 anos) and  Jadson  da Silva Rodrigues (13 anos)
Escola: Escola Municipal Olavo Alves Saldanha Filho
Cidade: Campos dos Goytacazes - RJ
Professora: Sílvia Helena Ribeiro Neto Pessanha


Desilusão amorosa no espaço

Sou um mistério científico
para todos que tentam me decifrar.
Possuo gelo em minha órbita
e paredes rochosas a flutuar.

Sou o segundo maior planeta
do sistema solar.
Tenho um lado obscuro
que ninguém ousa se aventurar.

Possuo anéis 
que circulam como carrosséis
que me tornam único.
Afinal,por isso que  me destaco entre os outros astros:
porque sou diferente de muitos.

Cassini não me deixa em paz.
Sempre está a me observar.
Não posso fazer nada
que já vai fofocar.
para uma nação que tenta me desvendar.

Tétis pediu o meu watsapp.
Eu não quis dar...
Foi no face e me chamou no chat:
"Olá, como está?"
Não o respondi, mas fiquei contente
como uma rocha de gelo a refletir
com o sorriso estridente.

Marcamos um encontro,
começamos a nos gostar,
mas depois de um tempo,
você veio me falar que iria me deixar.
Você me deixou. Eu fui para o espaço
encontrei a flor Mimas no meio do nada
que me disse palavras lindas.
Lembrei-me de quando  falava que me amava.
Depois disso, meu coração 
ficou congelante e brilhante.
Ele não pode ser visto e nem tocado...
mas pode ser sentido
do jeito certo e não o errado.

Título: Tétis e Reia
Alvo: Reia e Tétis
Estudantes: Caroline de Souza (13 anos) and Raynara Pauliny da Silva Pacheco  (13 anos) 
Escola: Escola Municipal Olavo Alves Saldanha Filho
Cidade: Campos dos Goytacazes – RJ
Professora: Sílvia Helena Ribeiro Neto Pessanha


Tétis e Reia

    Tétis é um dos satélites de Saturno. Uma lua linda, impressionantemente com gelo e com crateras. Lindo de imaginar! É como se dissesse que estou com a cabeça na lua. Como é bonito de imaginar o cinturão escuro e torres de gelo parecendo diamantes...
     _Ester, acorda!-disse Estevan.
     _Estava no mundo da lua.
    _Ester, meu amor, seu nome deveria ser Estrela, porque toda vez que me lembrasse de você, imaginaria você com minha lua e todas as noites poderia enxergá-la onde quer que eu estivesse.
    Ah, bom lembrar, temos o trabalho de Ciências.Vamos falar de Tétis e Reia.
   _Ok.Vamos pedir a minha mãe para nos contar a história dessas luas.
   Após conversarem, Ester e Estevan foram pedir a mãe de Ester uma explicação:
   _Ouvi a conversa de vocês..._diz Cláudia, a mãe de Ester.
   Ester riu...
  Cláudia afirma:
  _Acho que mais interessante vai ser a história da mitologia grega de Reia...
Na mitologia grega, era uma titânide, filha de Urano e Gaia.Os doze titãs, filhos de Urano e Gaia, eram: Oceano,Céos,Crio Hiperião, Jápeto, Teia, Reia, Têmis, Mnemosine, Febe, Tétis e Cronos.Irmã e esposa de Cronos, gerou nessa ordem, segundo pseudo-Apolodora, Hira( a mais velha), seguida de Deméter e Héstia, seguidas de Hades e Posídon.O próximo a nascer foi Zeus.Reia em Creta, deu uma pedra para Cronos comer no lugar do seu 6º filho.Ela tinha escondido o seu filho na caverna, no Monte Ida, em Creta, aos cuidados dos seus assistentes Curetes permanentemente e secretamente, no lugar do filho, deu a Cronos uma pedra enrolada num pano. Cronos engoliu-a pensando ser seu filho.
  _Nossa, que história, mãe!
 _Então, agora o trabalho é com vocês._disse Cláudia.
 _Só não vamos nos esquecer de falar de Tétis e suas lindas magias naturais.


Título: Entre Luas e Anéis
Alvo: Anéis de Saturno e as três Luas.
Estudantes: Carlos Alexandre Ribeiro Silva (13 anos), John Lennon da Silva Santos (13 anos), Luiz Ricardo de Oliveira Monteiro (13 anos) and Matheus Campista da Silva (13 anos)
Escola: Escola Municipal Olavo Alves Saldanha Filho
Cidade Campos dos Goytacazes - RJ
Professora: Sílvia Helena Ribeiro Neto Pessanha


Entre Luas e Anéis

Saturno e suas luas...
Mas três especiais:
Tétis no topo!
Um reino com rachaduras, criaturas...
Uma parte sombria
recheada de surpresas.

Logo abaixo, acima dos anéis, 
o sexto maior satélite de Saturno:
o rei Encelado, um dos melhores lugares
para poder encontrar vida no universo.
Uma das suas funções
é ajudar os anéis de Saturno.

Embaixo dos anéis, a nobre Mimas
com sua vista privilegiada de Saturno.
Seu apelido de origem é de um filme:"Estrela da morte".
Mimas, um Titã da mitologia grega.

Os três reis e um deus.

Isso é Saturno!

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