quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Concurso Cientista por um Dia - 2019-2020

Cientista por um dia -  2019-2020 é um concurso de redação criado para dar aos estudantes do mundo inteiro uma oportunidade de experimentarem como é a vida de um cientista na NASA.

A 17ª edição do Concurso  conta com a participação de diversos Países.

Estudantes analisarão três possíveis tópicos relacionados à luas de planetas do sistema solar exterior.



Continuando na tradição iniciada pela missão Cassini para Saturno, o Cientista por um Dia (Scientist for a Day) desafia os alunos das séries do segundo segmento do ensino fundamental e do ensino médio a pensar como cientistas da NASA. 

Examine imagens reais obtidas por naves espaciais:

- da lua de Urano, Miranda, 
- da lua de Netuno, Tritão, 
- e da lua de Plutão, Caronte. 

Todas essas três luas ocultam um mistério: como é o outro lado de cada uma dessas luas? As missões de sobrevoo revelam apenas o lado da lua que é visível pela câmera na nave espacial que passou próximo. Como cada uma dessas luas foi visitada apenas uma vez, ainda não tivemos a chance de ver a parte de trás dessas luas. Se pudéssemos retornar a uma dessas luas com uma espaçonave robótica, o que você acha que poderia estar lá? O que você espera que possamos encontrar?

Escolha o destino que você acha que seria o melhor lugar para voltar com outra espaçonave para aprender ainda mais sobre esses mundos incríveis. Aprenda o que puder sobre esses mundos distantes e misteriosos e escolha um que você gostaria de explorar mais. Em seguida, escreva um ensaio de 500 palavras nos dizendo por que você enviaria uma espaçonave robótica para investigar a lua que você escolheu.

O concurso de redação de 2019-2020 é patrocinado pelo programa Radioisotope Power Systems. Este é o grupo da NASA que desenvolve a tecnologia de energia que permite às naves espaciais explorar os planetas e luas do sistema solar exterior. Para mais informações sobre a Radioisotope Power Systems, visite https://rps.nasa.gov


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Os tópicos, nessa 1 Edição do Concurso para 2019-2020, são:


Tópico 1, Lua de Urano, Miranda 





Miranda, a quinta maior lua de Urano, só foi explorada até agora pela sonda Voyager 2 da NASA em 1986. Sua superfície semelhante ao Frankenstein parece ser coberta por vários tipos de rocha e gelo.

Tópico 2, Lua de Netuno, Tritão



Tritão, a maior lua de Netuno, tem gelo de nitrogênio em sua superfície e um núcleo feito de rocha e metal. Tritão é vulcanicamente ativo e possui uma atmosfera de nitrogênio muito fina. A sonda Voyager 2 da NASA passou próximo de Tritão em 1989.

Tópico 3, Lua de Plutão, Caronte



Caronte é a maior lua do planeta anão, Plutão. A sonda New Horizons passou próximo de Caronte em julho de 2015.

Mais informações sobre os tópicos podem ser obtidas no endereço: 
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O alvo escolhido deve ser aquele que, em sua opinião, satisfaça as seguintes condições: 

Se pudéssemos retornar a uma dessas luas com uma espaçonave robótica, o que você acha que poderia estar lá? O que você espera que possamos encontrar?

As razões dessa escolha deverão ser explicadas na redação.

Neste processo, além dos alunos aprenderem a pensar como cientistas defendendo o seu alvo escolhido, como fazem os cientistas da NASA, eles irão adquirir prática na escrita de Redações.

Prêmios serão oferecidos pela Coordenação do Concurso no Brasil e os vencedores serão divulgados na página internacional do Concurso. Haverá um vencedor para cada tópico em cada um dos grupos (no total serão 9 vencedores).

As inscrições para "Cassini - Cientista Por Um Dia" Estarão abertas até o dia 20 de fevereiro de 2020 (o Regulamento está disponível abaixo).


Estaremos recebendo as inscrições no período de 27 de novembro de 2019 a 20 de fevereiro de 2020.

Participem!!!

Boa redação à todos!

Em breve mais novidades!!!

Um fraterno abraço,

Organização do Concurso "Cientista por um Dia" no Brasil

Equipe do Clube de Astronomia Louis Cruls 

Mais informações sobre o Clube de Astronomia Louis Cruls estão disponíveis no seguinte endereço:
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Regulamento do Concurso 

"Cientista Por Um Dia" - 1 Edição - 2019-2020 


Data limite: As inscrições para o concurso, no Brasil, serão aceitas até às 23:59h (horário de Brasília) do dia 20 de fevereiro de 2020. 

As inscrições serão preferencialmente realizadas através do e-mail:





- O concurso é aberto a todos os estudantes. Nesse blog estaremos recebendo inscrições de estudantes de escolas do Brasil, do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio.
- Estudantes de outros países devem contactar seus Coordenadores Locais.
- Os estudantes podem trabalhar sozinhos ou em equipes compostas de, no máximo, 4 estudantes.
- Todas as redações devem ser originais. Inscrições com material que não seja original (plágio de algum trabalho) serão desqualificadas.
- Cada estudante (ou grupo de estudantes) pode submeter apenas uma redação.
- Não devem ser incluídas informações de contato (e-mail, endereço, etc.) de estudantes menores de 18 anos. Toda a comunicação será realizada entre a Coordenação do Concurso e os professores ou responsáveis.
- As redações devem ter no máximo 500 palavras. Redações com um número maior de palavras serão desqualificadas.
- Os nomes e informações de contato não estão incluídas na contagem das 500 palavras.
- O texto das redações deve ser enviado (sem imagens ou anexos) dentro do próprio corpo do e-mail. O texto enviado como arquivo anexo não será aceito para o concurso.
- A capacidade de comunicação é uma importante parte na vida de um cientista. Assim, além das idéias expressas, também serão avaliadas no texto, a ortografia e a gramática.


- As redações serão divididas em três grupos:

Ensino Fundamental I- 6º e 
 ano 

Ensino Fundamental II - 8º e 9º ano 

Ensino Médio 



Importante:  Haverá um vencedor para cada tópico em cada um grupos.

Escreva uma redação, com no máximo 500 palavras, explicando qual dos três tópicos você escolheu, e a razão dessa escolha.

- As redações devem ser escritas em português ou em inglês.

- As redações devem ser enviadas por um(a) professor(a), pai, mãe ou tutor(a) do aluno para o e-mail:


Não esqueça de incluir na redação:

- O nome completo do professor(a), o e-mail e o telefone para contato com o(a) mesmo(a), além do nome e endereço da instituição de ensino. Informações iguais (incluindo o endereço completo) devem ser enviadas, se for outro(a) o(a) responsável pelo estudante.

- O(s) nome(s) e série(s) de todos os estudantes (no máximo 4) que produziram a redação.

- Cada professor somente poderá enviar no máximo três redações por turma. 



- O tema da redação nessa 17a edição do Concurso, para a edição 2019-2020 deve ser escolhido entre (o(s) estudante(s) deve(m) selecionar um dos três tópicos :


Tópico 1, Lua de Urano, Miranda

Tópico 2, Lua de Netuno, Tritão

Tópico 3, Lua de Plutão, Caronte

Prêmios serão oferecidos pela coordenação do concurso no Brasil.

- Haverá um júri para avaliar todos os trabalhos .O júri será composto por especialistas da área. 
- Não serão aceitos recursos em relação a decisão do júri, que será soberana.
- As redações vencedoras (e um número ainda não determinado de outras redações) serão encaminhadas para o JPL/NASA.
- Todos os participantes concordam em ceder o copyright das redações para o JPL/NASA para que trechos ou redações completas sejam publicadas em páginas da NASA na internet, com informações dos nomes dos autores, idades, instituição de ensino, cidade, estado e país.
- Selecionados os vencedores, os professores (ou responsáveis) serão contatados e convidados a fornecerem uma fotografia do(s) estudante(s). Os pais ou responsáveis devem enviar uma autorização escrita para que as fotos dos vencedores sejam postadas no website do concurso.

Boa Sorte!!!

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sábado, 16 de março de 2019


Olá!!! Temos a satisfação de anunciar o resultado do Concurso Cientista por um Dia – 2018-2019.  
Solicitamos uma avaliação externa independente. A avaliação foi realizada pelo Professor Omar Martins da Fonseca da Coordenação de Educação em Ciências do Museu de Astronomia e Ciências Afins/RJ – MAST, a quem agradecemos a gentil colaboração. As redações foram enviadas para a avaliação sem identificação dos autores. Há três vencedores em cada categoria. Identificamos, entre as redações vencedoras,  a que foi selecionada como a melhor redação da categoria. 
O professor Omar enviou o seguinte depoimento sobre o Concurso:

“O concurso Cientista por um Dia é um exemplo concreto de promoção de jovens talentos para a ciência. Ao propor um desafio real, provoca uma atmosfera motivadora, estimulando os alunos a embarcarem em uma viagem científica e literária repleta de curiosidade, investigação e imaginação, revelando verdadeiros cientistas, por um dia, ou quem sabe, por toda uma vida!”

Agradecemos a todos os estudantes, responsáveis e professores que participaram do Concurso. Todos os estudantes receberão certificado de participação.


Vencedores no Brasil do Concurso Cientista por um Dia - 2018-2019

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Categoria Ensino Fundamental I

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Melhor Redação


Alvo 2: Lua de Saturno, Titã

Estudante: Mariana Vasconcelos Lima

Idade: 11 anos
Professora: Daniela Cynthia de Sá Rocha
Escola: Colégio Amadeus, Aracaju – SE

Titã: um novo lar para os humanos

Já pensou em viajar até outro planeta? Será que existe outro planeta capaz de nos receber?
Talvez não seja um planeta e sim um satélite natural. Talvez uma das luas de Saturno, chamada Titã, conhecida como a maior lua de Saturno. Além de possuir uma camada de nitrogênio e metano, poderia, com o tempo e com estudos, encontrar uma forma de levar vida até lá para sobrevivência humana.
Tudo depende da qualidade de vida que um ser humano poderia ter lá, seria necessário água de qualidade, comida, moradia e oxigênio. E para tudo isso acontecer, seriam necessários anos de estudo, pesquisas e preparação. Mas, com o avanço tecnológico, talvez não fosse algo tão demorado. O primeiro passo seria observar se teria chances de sobreviver em tal lugar. O planejamento seria algo essencial e, por último, a preparação para a tão esperada chegada com casas, centros de pesquisa, postos de saúde e centros de ensino.  Seriam necessárias também muitas espaçonaves para trazer todos até lá em segurança.
Para uma visita a Titã, é preciso uma boa espaçonave equipada com todos os nutrientes e objetos tecnológicos bastante avançados. Seria necessário para ser utilizado como um equipamento para análise do satélite natural.
Nesse satélite natural, poderá estar a esperança para o futuro da existência humana, visto que o nosso planeta está se tornando cada vez mais instável. Portanto, é necessário investimentos para estudar a real situação das condições do satélite Titã e saber se este é capaz de em um tempo breve, receber nossos habitantes.

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Alvo 3: Lua de Júpiter, Europa

Estudante: Victor Melati Brito

Idade: 10 anos
Responsável: Liliana de Pintor Melati


Finalmente anoiteceu ,como gosto de deitar na grama que tem no fundo da minha casa e observar as estrelas ,sempre gostei desde muito pequenino pois cresci com minha mãe falando que as estrelas eram pessoas especiais que moravam no céu e ficavam sempre olhando e torcendo por nós, também sempre gostei de prestar muita atenção na lua acho que na lua mora alguém que deve ter uma visão muito bonita da gente aqui na Terra, já ouvi dizer que se chama Jorge e vive em cima de uma cavalo as vezes quando olho muito pra lua pareço até enxergar mesmo ele noite cavalo.
Já pensou se eu morasse no planeta Júpiter pois lá existem mais de 60 luas já imaginou como seria para todo lado que virasse, será que conseguiria ver uma lua bem linda e brilhante lá no céu, cheia de pessoas em cavalos? Acho que quando crescer vou tentar construir uma nave bem grande para poder morar lá pois ficaria encantado.
Pensando assim uma lua de Júpiter que me chama muita atenção é a lua Europa pois dizem os cientistas que existem muita água bem mais do que temos aqui na Terra, as poucas vezes que vi o mar já  achei tanta água,  que fico imaginando como seria então com mais água ainda e limpa sem estar poluída, quando observo o nosso globo terrestre acho que nos humanos somos uma espécie de submarinos vivendo aqui na Terra e estamos sempre submersos debaixo de muita água ...
 Se pudesse gostaria muito que pudéssemos explorar essa lua quando era mais pequeno achava que só poderiam existir outras vidas talvez em planetas mas depois de ler um pouco mais sobre esta lua acho que poderemos encontrar vida lá , já pensou criar uma nave que conseguisse pousar na lua Europa e tivesse muitas câmeras pra filmar tudo e submarinos pra mergulhar em toda sua imensidão de água como seria bom , pois quem sabe os seres que moram lá não nos ensine como cuidam de suas águas para estar sempre limpas e sem risco de ficar como nós aqui da Terra com muito medo desse elemento tão essencial a vida um dia acabe.
Imagino peixes muito coloridos nadando de um lado para o outro, todos felizes , também imagino um monte de pinguins dançando na grande floresta de gelo , aliás acho que ao invés de árvores com folhas lá deve ter árvores de gelo ,  rosas e flores de gelo ,acho que podem cheirar muito fresco igual cheiro de hortelã .
Vendo a imagem dessa linda lua nas fotos da Internet ,imagino até que o pequeno príncipe more lá e tenha em mãos uma canetinha marrom e vive desenhando na lua que parece uma enorme bola de bilhar cheia de rabiscos marrons ,quem sabe  ele não está escrevendo lá como nós seres humanos aqui da Terra podemos cuidar da nosso planeta que anda tão sofrido , poluição, desmatamento, pessoas com o coração tão duro e tão frios  quanto imagino a crosta  de gelo que temos que perfurar lá na lua Europa pra poder achar a água limpa de seus oceanos , vou continuar aqui torcendo pra que muito em breve antes que destruímos nosso planeta ,uma sonda espacial  consiga  decifrar todos os rabiscos que na lua Europa se encontram e que encontremos seres muito mais instruídos que nós aqui da terra e que compreendam que nem toda ganância e dinheiro do mundo pode comprar a pureza da natureza, o quanto é bom respirar ar puro ,ter água fresca e limpa, e assim nós também  um dia poderemos pegar uma canetinha branca e escrever na nossa bola de bilhar azul que é nosso planeta Terra como recuperamos nosso planeta.

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Alvo 3: Lua de Júpiter, Europa

Estudante: Nicolas Kayamori Huschak

Idade:12 anos
Responsável: Oscar Huschak
Escola: ISO COLÉGIOS E CURSOS, João Pessoa, Paraíba

O que se esperar dela?
 Europa é um dos outros vários satélites naturais que orbitam entorno do famoso planeta gigante do sistema solar, Júpiter.  O astro tem sido um grande alvo de astrônomos e cientistas que são fascinados pela existência de um satélite natural composto por água em estado sólido na sua superfície que se estende por quilômetros de espessura e muito provavelmente uma rede de água em estado líquido abaixo, motivando os especialistas na área sobre a hipótese do uso dessa água para as necessidade humanas. Além disso, outro fator que os motiva, é a procura de vidas unicelulares ou outras mais básicas, para servir de estudo com objetivo de compreender como se iniciou a vida na Terra.
Ocorre que se a sonda Cassini, tornar-se Europa prioridade entre todos outros alvos, seria possível realizar descobertas intrigantes e benéficas em favor do atual estado da humanidade em relação a ausência precária de água. Há uma teoria na qual menciona, que se Europa fosse reduzida ao tamanho de uma bola de bilhar e fizéssemos um risco com uma caneta, nenhuma parte da bola seria mais alta que o relevo da tinta da caneta. Levando ao seguinte pensamento, se o satélite possui uma superfície tão lisa, os ventos que são agentes erosivos, devem ser extremamente fracos em razão da baixa pressão atmosférica, assim como é originado o ar em movimento no nosso planeta, entretanto a parte exterior do astro apresenta uma enorme e complexa rede de rachaduras, mas se não há vento, como elas são formadas? A resposta está na correnteza de água em estado líquido abaixo do “ringue de patinação”, deslocando as camadas de gelo acima assim como nos mares do Ártico.
Um dos fatos que dão mais esperança para as pessoas envolvidas com a ciência ou interessados, da existência de vida são os respiros hidrotérmicos no leito do oceano expelindo água superaquecida encontrada por Robert Ballard e sua equipe, a hipótese é que ao redor de cada respiro, existe um ecossistema composto por bactérias e vermes alimentados por enxofre, assim como no fundo de vários oceanos da Terra. Embora as esperanças sejam grandes os recursos não, a NASA possui dinheiro insuficiente para bancar a operação, existe um plano para que em 2020 uma sonda seja enviada para mapear todo o satélite, os motivos pelos quais argumentei, são os que podem ser explorados pela futura e possível sonda.

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Categoria Ensino Fundamental II

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Melhor Redação

Alvo 2: Lua de Saturno, Titã

Estudantes: Daniel Farani de Farias, Gabriel Reis Andrade, Leonardo Henriques Lemos Nascimento.

Professores: Charlene Elly Rosário Correia e Luciano Dantas Santos
Escola: Colégio Amadeus, Aracaju, Sergipe


Onde morará a humanidade?

       A Terra vem passando, nesses últimos anos, por diversos problemas e mudanças de grande escala (principalmente devido à ação humana). Hoje em dia, a seriedade disso é tão absurda que é inevitável aceitar que o fim da humanidade esteja breve. Por conta desses fatos, um dos principais objetivos da ciência atualmente é descobrir alguma maneira de ao menos atrasar o início do fim.
       Uma das possibilidades em que se foca muito é na transformação de lugares do universo, semelhantes à Terra, em locais habitáveis para a humanidade, ou seja, mudar o endereço cósmico dos homens e tornar outro astro em nossa moradia.
        O universo é vasto, então, com certeza, existem muitos planetas muito similares ao nosso. Porém, o tempo é curto, portanto devemos pesquisar e explorar locais mais próximos e parecidos possíveis. Assim, dentro do Sistema Solar, onde é mais alcançável para a humanidade, existem locais como luas que possuem características para abrigar vida, dando foco em uma lua especial que fica em Saturno, chamada Titã.
        Titã possui oceanos e lagos de metano e etano, além disso, possui lagos de hidrocarbonetos nos polos, compostos que são responsáveis pela formação de petróleo, gás natural e carvão mineral, coisas muito valiosas na Terra, além de que há muito metano que é uma fonte de geração de energia.
        Essa lua é a única do Sistema Solar com uma atmosfera desenvolvida. Ela é composta principalmente por nitrogênio e outros gases, como metano e dióxido de carbono. Não há oxigênio lá, mas isso poderia ser contornado, por exemplo, levando cianobactérias, que transformam dióxido de carbono em oxigênio. As casas poderiam ser feitas de plástico produzido a partir de hidrocarbonetos e poderia consistir em cúpulas infladas por oxigênio quente e nitrogênio.
         Água também não seria um problema em Titã. Uma pesquisa da Universidade de Porto Rico mostra que essa Lua possui 11 vezes a quantidade de água dos oceanos superficiais da Terra. No entanto, a temperatura seria um obstáculo, já que a média desse satélite é de -170ºC, mas a solução seria colocar vários satélites armados com espelhos ao redor de Titã. Isso serviria pra refletir a luz solar, o que amenizaria a temperatura. Já a gravidade de lá é de 1,352m/s², ou seja, os objetos caem 10 vezes mais lentos que na Terra.
         O fato de haver amônia e nitrogênio em Titã poderia ajudar na fertilização de hortas, bem como não haveria a necessidade de trajes especiais por conta da atmosfera, só respirados e agasalhos para o frio. Portanto, trata-se de um local que poderia abrigar seres humanos.
         Com essa exploração, aprenderíamos muito mais sobre o astro descrito e sobre o universo em geral. Como diria Neil Armstrong, "Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade".

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Alvo 3: Lua de Júpiter, Europa

Estudante: Pedro César Brito

Responsável: Débora Fernandes de Brito 
Iporá, Goiás

Não é de hoje que temos curiosidade de encontrar outros mundos, em 1610, Europa uma lua do planeta Júpiter foi descoberta por Galileu Galilei com um pequeno telescópio. Ligeiramente menor que a lua, Europa possui uma crosta de gelo em sua superfície e um núcleo possivelmente de ferro-níquel e rodeado por rochas, ela é o lugar ideal para sustentar vida fora da terra. Europa possui a superfície mais lisa do que qualquer objeto solido do Sistema Solar, o que facilitaria o pouso de alguma nave espacial nesta lua. Sem dúvida, todos sabemos que a água é muito importante para sustentar a vida como a conhecemos, e Europa oferece muito desse benefício. Europa dispõe de um grande oceano abaixo de sua superfície, que seria habitat exemplar para a existência de vida, portando compostos orgânicos, calor (proveniente da força de maré) e possivelmente respiradouros hidrotermais, que poderia conter seres parecidos com que vemos na Terra, como anelídeos, moluscos e artrópodes.
Em 2012, o telescópio espacial Hubble adquiriu uma imagem que foi interpretada como uma pluma de vapor de água em erupção de um criogêiser perto do polo Sul de Europa, a imagem sugere que a nuvem pôde alcançar 200 quilômetros de altura, o que e muito bom pelo fato de possuir mais tipos de habitats para geração de vida. Com imagens do telescópio espacial Hubble podemos observar uma pequena ionosfera e diferente do oxigênio da atmosfera da Terra, o de Europa não e formado de forma biológica, é provavelmente gerado pela dissociação do vapor de água que se divide em hidrogênio e oxigênio, onde o hidrogênio escapa da atmosfera por ter uma massa atômica muito baixa, deixando apenas o oxigênio na atmosfera.
Várias pesquisas foram feitas sobre bactérias que possivelmente sobreviveriam a condições parecidas com a lua Europa, um exemplo é uma análise de dados feita por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) sobre uma bactéria que vive em uma mina de oura em Mponeng, na África do Sul. Essa bactéria sobrevive sem luz solar a 2,8 quilometro de profundidade, nas entranhas da mina contém vazamentos de água através de rachaduras nas rochas que possuem urânio radioativo, o urânio quebra as partículas de água produzindo radicais livres que atacam as rochas ao redor formando sulfatos, a bactéria usa o sulfato para sintetizar um nucleotídeo responsável por armazenar energia nas células. Esse ambiente é similar ao assoalho do oceano de Europa.
Mesmo com a nossa compreensão da formação de vida, é um mistério como a vida se formou na Terra. Sabemos que provavelmente tudo começou com organismos extremófilos no fundo do nosso antigo oceano. E Europa é com certeza o corpo cósmico mais parecido com a Terra a milhões de anos atrás. Por ter um ambiente com vários habitats, Europa tem um grande potencial para a origem de vida. Uma preocupação maior com o oceano de Europa, seria a porta de entrada para o descobrimento de vida extraterrestre, e até mesmo a origem da vida na Terra.

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Alvo 1: Lua de Saturno, Encélado

Estudantes: Raiane Pessanha da Silva  (14 anos) e Maria Eduarda de Souza Ribeiro (13 anos)

Professora:Sílvia Helena Ribeiro Neto 
Escola: E.M.Olavo Alves Saldanha Filho, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro


     Olá, meu nome é Encélado. Não sei se vocês já ouviram falar de mim, mas sou o sexto maior satélite natural de saturno. E hoje, falarei um pouco de mim e da minha história.
     Tenho minha superfície bem gelada com oceanos e criovulcões.
     Ah, por falar em criovulcões, é por eles que envio presentes para meu melhor amigo: Saturno e, inclusive, ele guarda todos com muito carinho, fazendo deles seus anéis.
     Já que estamos falando de planetas amigos, me lembrei da minha velha amiga Terra. Eu a conheci antes do pior acontecer...a chegada dos seres humanos. Quando a conheci, ela era um planeta cheio de vida, mas a lua me contou que, infelizmente, ela está doente, devastada e quase sem água, tudo por culpa dos seres humanos.
    Por conta da história da Terra, desenvolvi o meu maior medo...o medo dos seres humanos! Tenho medo de que eles venham e façam comigo o que fizeram com a Terra. Além disso, a lua me contou que os seres humanos já estão à procura de outro lugar, pois a Terra já está em estado crítico. Tomara que, se eles vierem para cá, não façam o comigo o que fizeram com a Terra.
   Em minha superfície acontece um fenômeno muito parecido com o que tem na Terra. Quando mando os presentes para o meu amigo Saturno acontece algo incrível. Alguns dos presentes voltam como se fossem neve. Confesso que essa é a melhor parte do meu dia.
   Obrigado por querer saber um pouco de mim e da minha história. Já vou indo, porque já vai começar o meu evento favorito. 

                                                                                                   Ass. Encélado

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Categoria Ensino Médio

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Melhor Redação

Alvo 2: Lua de Saturno, Titã

Estudante: Felipe Elias Bordalo

Professora: Jeane de Fatima

Escola: CENOM – Centro Educacional Nosso Mundo, Rio de Janeiro

“Titã a Lua a ser explorada”
Dentre todas as luas do nosso sistema solar, acho que a lua Titã, além de ser a maior lua de Saturno, é uma das mais interessantes porque a áurea azulada em volta dela indica que a uma camada de atmosfera de nitrogênio metano pode permitir uma habitação no futuro.
Além disso, esses gases na atmosfera são importantes fontes de carbono e nitrogênio fundamentais para a formação de aminoácio, proteínas e também como nutrientes para uma horta espacial onde poderíamos plantar diversos alimentos. Já as luas Encélado e Europa são muito bonitas mas não possui uma atmosfera de proteção das radiações ou uma camada de gases que permita ser habitável.
Se pudesse, gostaria enviar vários sensores para estudar a atmosfera e o solo da lua Titã. Poderíamos instalar uma pequena estação meteorológica para medir velocidade do vento e outros dados da atmosfera. Um dos sensores seria para medir a radiação ultravioleta na superfície para verificar como atmosfera filtra as radiações ultravioletas ao longo do dia. O estudo da radiação solar é importante para crescimento de plantas mas também para podermos criar um protetor solar eficiente para as pessoas usarem no futuro.
Outra pesquisa importante é buscar formas de geração de energia utilizando os recursos disponíveis em Titã, utilizando ou melhorando algumas tecnologias. Uma das pesquisas seria buscar por regiões que tenham grande variação de temperatura na superfície e usar placas semicondutoras Peltier que permite a geração de energia limpa através do diferencial de temperatura conhecido como Efeito Seebeck.
Além disso, um recurso muito importante são os lagos líquidos de etano e metano que são grandes reservatórios de hidrocarbonetos que podem ser utilizados em uma usina para geração de energia adaptando as tecnologias que já temos atualmente na Terra. Reações químicas também podem gerar hidrogênio através das ligações químicas dos hidrocarbonetos por exemplo transformando o etano em eteno, ou reação de polimerização.
Também usaria robôs para coletar rochas e fazer uma análise do solo buscando por minérios como ferro, cobre, e outros metais.
Porém, as substâncias fundamentais para permitir um mundo habitável são oxigênio e água. Sem essas substâncias não temos como pensar em um mundo habitável. É importante desenvolver uma tecnologia capaz de utilizar o óxido de rochas para a produção de oxigênio e água.
Acredito que será uma expedição científica muito importante com grandes descobertas para a evolução da humanidade e quem sabe um dia termos a possibilidade de transformar um novo astro habitável.
A conclusão que tenho é o quanto o nosso planeta é especial por nos oferecer tantos recursos naturais e o quanto devemos cuidar do nosso meio ambiente.

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Alvo 1: Lua de Saturno, Encélado

Estudante: André Felipe Lessmann

Professor: Denilso Geraldo Delfrate
Escola: Colégio Vicentino São José, Curitiba, Paraná

Encélado, o pequeno gigante e suas plumas

Era 28 de Agosto de 1789, William Herschell estava em seu observatório na pequena cidade britânica de Slough quando descobriu um pequeno ponto brilhante se movendo ao redor de Saturno. Em 1847, seu filho Jon o batizou de Encélado, que na mitologia grega é o menos poderoso de todos os gigantes. Mas o que nem William nem seu filho imaginavam era que esse pequeno gigante ainda se mostraria cheio de surpresas.
   Bem, mas quem é esse tal de Encélado? Creio que se ele fosse se apresentar a você, diria que é a sexta maior lua de Saturno, com 500 km de diâmetro (10 vezes menor que seu irmão Titã) e que é um sujeito brilhante, literalmente, já que seu albedo de 0,99 faz dele um dos corpos que mais refletem a luz do sol no sistema solar. Além disso, há evidências de que existe um oceano de água líquida com aproximadamente 70 Km de profundidade revolvendo seu núcleo, sendo que esse oceano está encoberto por uma crosta de gelo com espessura de 5 a 35 Km.
   Mas, sem dúvida, o que mais chama a atenção em Encélado são os gêiseres em seu pólo sul. Jatos de vapor d’água e cristais de gelo emanam por aberturas na crosta gelada, formando enormes plumas que alcançam o espaço e alimentam o Anel E de Saturno. Esse fenômeno não tem uma explicação conhecida, mas pode indicar a presença de fontes hidrotermais no assoalho oceânico, onde a temperatura é mais elevada e mais propícia para a existência de formas de vida. Esse fenômeno é impressionante, mas por que deveria ser estudado mais profundamente?
   Para o surgimento de vida tal como a conhecemos, é necessário líquido (de preferência água), uma fonte de energia para o metabolismo e elementos químicos, como Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo e Enxofre. Bem, água é o que não falta em Encélado. Todas as substâncias citadas já foram descobertas nessa lua (salvo Fósforo e Enxofre, mas há indicativos de que esses dois existam no núcleo), e na lua há indícios de metano, que poderia ser facilmente metabolizado com hidrogênio por bactérias Archae como as da Terra. Além disso, a sonda Cassini, ao estudar os gêiseres de Encélado, detectou complexas moléculas orgânicas emanando das plumas, um fato raríssimo fora da Terra. Portanto, Encélado tem todos os ingredientes para o surgimento de formas de vida simples como as bactérias Archae.
   Creio que uma visita a Encélado valeria muito a pena, especialmente para o seu pólo sul. Os gêiseres ainda têm muito para nos contar e, se conseguirmos criar submarinos capazes de penetrar a crosta e explorar os oceanos, podemos desvendar as dúvidas que ainda restam sobre esse pequeno gigante — como, por exemplo, se há de fato algum tipo de atividade metabólica acontecendo no fundo de seus oceanos. Quem sabe Encélado é tão rico em biodiversidade quanto os oceanos da Terra, mas o único jeito de descobrirmos isso é indo para lá.

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Alvo 2: Lua de Saturno, Titã

Estudante: Thiago Stresser Jacomite

Professor: Denilso Geraldo Delfrate
Escola: Colégio Vicentino São José, Curitiba, Paraná

Titã, a grande lua

No dia 25 de março de 1655, Christiaan Huygens apontou seu telescópio na direção de Saturno, com intenção de estudar os anéis, e se surpreendeu quando viu que para além dos anéis Saturno tinha uma grande lua. Mais tarde, em 1847, John Herschell batizou a lua com o nome Titã.

Titã é a maior lua de Saturno e a segunda Maior lua do sistema solar, com 5.149,46 km de diâmetro (Maior que o planeta Mercúrio), é composta por metade gelo de água e metade material rochoso e a temperatura de sua superfície é cerca de -179,2 ° C.

Algo que é único sobre Titã é que ela é a única lua com uma atmosfera significativa. A composição atmosférica de Titã é de nitrogênio (97%), metano (2,7 ± 0,1%), hidrogênio (0,1-0,2%) com traços de outros gases. Além disso, na superfície de Titã existem lagos e mares de hidrocarbonetos (moléculas que contêm apenas carbono (C) e hidrogênio (H) em sua composição) e criovulcões (vulcões que expelem substâncias voláteis, como água, amoníaco ou metano em vez de lava).

O experimento de Miller-Urey e outros experimentos mostraram que, com uma atmosfera semelhante à de Titã e a adição de radiação UV , moléculas complexas podem ser geradas. Titã tem uma camada orgânica que cobre toda a sua superfície, por isso Titã tem semelhanças com a Terra primordial. O criovulconismo em Titã é importante, pois libera água liquida a superfície orgânica. Por causa de sua baixa temperatura, Titã tem sido vista como uma Terra primitiva no congelador.

Acho que uma visita a Titã seria útil, já que é a lua com a atmosfera mais desenvolvida e tem possibilidade de gerar formas de vidas simples. Se conseguíssemos enviar alguma sonda a Titã, seria interessante se junto fosse enviado um submarino ou um objeto flutuante para estudar seus lagos os mares.