sábado, 21 de junho de 2014

Resultado do Concurso Cassini Cientista por Um Dia - Outono de 2014

Parabéns aos Vencedores!!!

Avaliador: Prof. Paulo Leme - IAG-USP

Ensino Médio

- Alvo 3 - O Planeta Saturno 

Autora: Ana Catarina Avila Vitorino
Instituto Silva Serpa – São Pedro da Aldeia
3º ano do Ensino Médio

Responsável: Ana Maria Barzani Avila 

Um dos maiores mistérios do Sistema Solar é a dinâmica curiosa do polo norte de Saturno. Desafiando todas as concepções prévias sobre a estrutura da atmosfera dos planetas gasosos, as nuvens que formam o topo deste gigante se organizam em um vórtice com a forma de um grande hexágono regular, e não de um círculo, como seria esperado. Além disso, em 2013 a sonda Cassini registrou a existência de um grande furacão no hemisfério norte do planeta que impressiona pelas suas dimensões e sua velocidade, além da sua relação com os furacões da Terra.
O grande hexágono do norte de Saturno foi descoberto pela sonda Voyager I, mas a Cassini é a primeira a ter a oportunidade de estudá-lo detalhadamente. Sabe-se que ele não é nada mais que um vórtice polar (algo relativamente comum entre planetas, presente inclusive na Terra), mas que se destaca pelo seu formato poligonal. Além disso, ele tem mais que o dobro do tamanho da Terra, possui diversos vórtices pequenos pelo seu interior (além do grande vórtice polar) e seu período de rotação equivale ao período de emissão de ondas de rádio do interior do planeta. Esse fenômeno intriga cientistas do mundo inteiro, que tentam buscar explicações para seu comportamento incomum; uma das mais aceitas é que a grande diferença entre as velocidades dos ventos próximos ao vértice em relação à média dos ventos das demais regiões do planeta gere uma violenta alteração da forma das nuvens no ponto de encontro entre as duas massas de vento, fazendo com que as nuvens se movam no formato de um polígono que poderia ter até oito lados, com base em experimentos laboratoriais. As condições específicas de Saturno são propícias para a formação de um polígono de seis lados.
Além disso, um furacão gigantesco também chama a atenção dos pesquisadores para o Norte de Saturno. Ele tem cerca de 20 vezes o tamanho de um furacão terrestre e sua velocidade é altíssima, alcançando aproximadamente 620km/h. Outra característica interessante é que apesar das suas semelhanças estruturais com os furacões daqui, ele não tira sua força de grandes corpos de água quente, mas somente do vapor d’água presente na atmosfera saturniana. Isso pode nos dizer muito sobre a mecânica por trás da formação de furacões em planetas gasosos, ajudando a compreensão destes fenômenos na Terra. 
Com isso, podemos afirmar que um estudo mais profundo sobre o hexágono e o grande furacão do hemisfério norte de Saturno pode trazer importantes informações sobre a atmosfera dos gigantes gasosos, o comportamento dos fluidos em geral e sobre os fenômenos atmosféricos terrestres. Além disso, é verão no hemisfério norte de Saturno, fazendo com que ele seja iluminado mais diretamente pelo Sol; isso acontece raramente, pois o ano em Saturno equivale a 29 anos terrestres. Portanto, essa fase propícia à pesquisa no hemisfério norte do planeta dos grandes anéis deve ser aproveitada ao máximo para que sejam feitas as grandes descobertas científicas que esta região tem o potencial de proporcionar.

- Alvo 3 - O Planeta Saturno

Autora: Letícia Recco Tramontin
3º ano do Ensino Médio

Instituição: Instituto Federal Catarinense - Campus Avançado Sombrio
Sombrio – SC - Brasil

Responsável: Sinara Recco

O planeta Saturno, batizado em homenagem ao pai de Júpiter na mitologia romana, é o segundo maior planeta do sistema solar, e o sexto mais próximo de nossa estrela, o Sol, sendo o último dos planetas observáveis a olho nu. Com o advento do telescópio, Galileu Galilei pôde observá-lo melhor e percebeu a existência do que mais tarde Christiaan Huygens (1629 – 1695) descobriu que eram anéis em torno do planeta.
Assim como Júpiter, Urano e Netuno, Saturno é um planeta gasoso, constituído principalmente por hidrogênio, hélio e metano, sendo os dois últimos presentes em quantidades significativamente menores. O interior do planeta é composto por um núcleo rochoso, que corresponde a cerca de 20% do raio planetário.
Na atmosfera saturniana, é bastante comum a ocorrência de ventos que podem atingir a velocidade de 1800 km/h, mais rápidos que os de Júpiter, no entanto, não tanto quanto os de Netuno.
O formato de Saturno é esferoide oblato, ou seja, é achatado nos polos. Esta característica é explicada pelo fenômeno de rotação, particularmente curioso, já que apresenta variabilidade: não possui um tempo fixo como a da Terra, de 23h 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos, e ainda investiga-se o porquê. Tal constatação possui importância científica na identificação deste fenômeno em outros corpos semelhantes, no entanto, pode não possuir valor prático.
Outro fenômeno curioso ocorre no polo norte do planeta, trata-se de um vórtice, bastante semelhante a um gigante furacão terrestre, exceto pelo formato hexagonal. Ambos possuem um olho central, giram em sentido anti-horário e possuem formação de nuvens altas, em dimensões muito maiores em Saturno: a largura do vórtice possui cerca de 20 vezes o tamanho de um olho de furacão, e sua largura total é de 2 mil km, segundo a própria NASA.
Entender a formação deste “furacão” pode ajudar a entender o fenômeno terrestre, considerando que ele se mantém ativo através do – pouco – vapor de água da atmosfera saturniana, ou seja, pode ser que mais uma variável para o estudo desse fenômeno meteorológico terrestre seja acrescentada, tornando mais eficiente sua previsão e entendendo melhor sua dinâmica. Também é relevante recolher informações a respeito do crescimento ou encolhimento, seja de tamanho ou massa, do fenômeno saturniano, e também como ele interage com o restante da atmosfera. Investigar, a partir dessas informações as possíveis consequências da existência de um segundo vórtice, seja na formação e evolução do planeta ou em outros aspectos relevantes.
Existem dados obtidos sobre o planeta que provém de cálculos aproximados, devido a distância Terra-Saturno e alguma possível interferência. Por isso, a observação da nave espacial Cassini é importante, já que pode apontar imprecisões e corrigi-las.
As descobertas em Saturno são mais um marco do desenvolvimento científico, que instiga a imaginação de várias gerações, causando uma onda de euforia a cada nova descoberta. Mais que o desejo de conhecimento, pesquisas científicas e principalmente espaciais mantêm acesas a imaginação e os sonhos das pessoas. Saturno é mais um sonho que vai se tornar realidade.


Ensino Fundamental 

Alvo 1 - Anel F  

Autoras:
Mariana Caetano Marcelino - 9º ano
Suellen Ricardo Barbosa  - 9º ano
Francilene Ferreira da Silva - 9º ano
Gabriel Batista Elias Tavares - 9º ano

E.M.Olavo Alves Saldanha Filho – Campos dos Goytacazes – RJ – Brasil

Responsável :Sílvia Helena R.N.Pessanha

       Numa certa noite, no universo estrelado, o anel F perguntou para os seus "pastores":
      - Por que me prendem? Por que não me deixam ser livre?
      Pandora responde:
      - Nós não te prendemos, só gostamos de lhe fazer companhia.
      Mas o anel não acreditou nessa conversa.Tinha uma certa desconfiança, pois eles tinham um lado escuro na vida.
      O anel não sabia, mas eles tinham sido banidos para serem luas para todo o sempre. Prometeu foi banido por ter roubado algo muito precioso de um deus muito poderoso e ,como castigo, foi transformado numa lua que nunca deixaria de girar em torno do anel de Saturno, o anel F. E Pandora era a guardiã da caixa dos sentimentos.Um dia, ela abriu a tal caixa libertando todos, principalmente os sentimentos ruins. E também foi transformada numa lua.

    Com o passar do tempo, o anel descobriu tudo o que tinha acontecido e ficou sem entender por que os dois nunca tinham contado nada sobre isso, mas não quis magoá-los. Ele entendeu que eles só queriam que seus segredos não fossem descobertos, por ter sido um passado cruel para os dois.

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